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Home Cogumelos Medicinais

Efeitos da suplementação dietética com cogumelos Agaricales e outros fungos medicinais na terapia contra o câncer

UNIÃO FUNGOSHOP por UNIÃO FUNGOSHOP
7 de novembro de 2019
in Cogumelos Medicinais
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Resumo

Os cogumelos Agaricales têm sido utilizados, durante milênios, devido aos seus componentes biologicamente ativos

que exercem efeitos nutricionais, medicinais e farmacológicos imprescindíveis para os portadores de diversos

tipos de câncer. O objetivo deste estudo foi revisar os artigos indexados nas bases de dados Medline, Lilacs, NCBI,

Capes, Scielo e Cochrane, que avaliaram os efeitos da suplementação dietética com cogumelos Agaricales e outros

fungos medicinais na terapia contra o câncer.

Palavras-Chave: Agaricales, Cogumelos medicinais, Neoplasias, Suplementação dietética.

Abstract

The Agaricales mushrooms have been used during millennia due to its bioactive compounds that exert nutritional,

medicinal and pharmacological effects that are essential for the patients of diverse types of cancer. The aim of this

study is to revise indexed articles in the Medline, Lilacs, NCBI, Capes, Scielo e Cochrane databases, that had

evaluated the effects of the dietary supplementation with Agaricales medicinal mushrooms and other fungus in the

therapy against the cancer.

Key words: Agaricales, Medicinal mushrooms, Neoplasms, Dietary supplementation.

Revisão de Literatura

Suplementação dietética com cogumelos e câncer

Artigo submetido em 19/5/06; aceito para publicação em 8/6/06

364

Fortes RC e Novaes MRCG

INTRODUÇÃO

O câncer, resultado do acúmulo de mutações

seqüenciais múltiplas e alterações moleculares que

culminam com metástases1

, é a segunda principal causa

de mortalidade no Brasil2

. Na França, o câncer é a maior

causa de óbitos em homens e mulheres, entre 35 a 64

anos, sendo responsável por cerca de 150 mil mortes por

ano3

. Nos Estados Unidos, estatísticas sugerem que,

aproximadamente, 30% dos norte-americanos

desenvolverão câncer durante toda a vida, sendo que,

destes, dois terços morrerão em virtude dessa doença4

.

Estimativas para o ano de 2006 indicam que

ocorrerão, no Brasil, 472.050 casos novos de câncer,

esperando-se 234.570 casos novos para o sexo masculino

e 237.480 para o sexo feminino. Dados estatísticos

apontam que o câncer de pele não-melanoma será o mais

incidente na população brasileira (116 mil casos novos),

seguido pelos tumores da mama (49 mil), próstata (47

mil), pulmão (27 mil), colorretal (25 mil), gástrico (23

mil) e colo do útero (19 mil)5

.

O desenvolvimento do câncer resulta da interação

entre fatores endógenos e ambientais6

. Cerca de 35%

dos diversos tipos de câncer ocorrem em decorrência de

dietas inadequadas7

, caracterizadas pelo alto teor de

gordura saturada, colesterol e açúcares e baixo aporte de

verduras, frutas, legumes e cereais integrais8

. Tabagismo,

obesidade, pouca atividade física, exposição a

determinados tipos de vírus, bactérias, parasitas, além

do contato freqüente com substâncias carcinogênicas

também merecem ser destacados7

.

Os tumores malignos, particularmente aqueles cujo

crescimento é lento, levam maior tempo para serem

diagnosticados, promovendo, conseqüentemente,

alterações catabólicas extenuantes no hospedeiro,

culminando com a caquexia8

.

A caquexia, desnutrição em portadores de câncer,

apresenta uma incidência entre 30 e 50% dos casos,

podendo estar associada ao aumento da morbimortalidade

pós-operatória e menor tolerância aos procedimentos

quimioterápicos, radioterápicos e cirúrgicos9

.

O interesse no uso dos cogumelos e/ou de seus

extratos como suplementos dietéticos vem crescendo

significativamente, devido aos seus efeitos antitumorais,

anticarcinogênicos, antivirais, antiinflamatórios,

hipoglicemiantes, hipocolesterolêmicos, hipotensivos10,

entre outros, podendo ser indicados como coadjuvantes

no tratamento das neoplasias malignas8

.

Considerando-se a relevância do tema, este estudo teve

como objetivo principal investigar na literatura os efeitos

Revista Brasileira de Cancerologia 2006; 52(4): 363-371

nutricionais e farmacológicos dos cogumelos Agaricales e

outros fungos medicinais na terapia contra o câncer.

METODOLOGIA

O presente artigo consiste em uma revisão crítica,

sobre o tema, de artigos publicados principalmente em

revistas indexadas nas bases de dados Medline, Lilacs,

NCBI, Capes, Scielo e Cochrane, com ênfase nos últimos

dez anos, nos idiomas inglês, espanhol e português,

utilizando-se os termos Agaricales, cogumelos medicinais,

câncer e suplementação dietética. Foram selecionados

estudos experimentais em animais e ensaios clínicos

randomizados, controlados, duplo-cegos, seguidos de

tratamento estatístico com significância de P < 0,05.

ALTERAÇÕES METABÓLICAS NO CÂNCER

O comprometimento do estado nutricional nos

pacientes com câncer está intimamente relacionado a

índices elevados de morbimortalidade. Além da redução

da ingestão protéico-calórica decorrente da diminuição

do apetite, alterações do paladar ou comprometimento

das funções orgânicas, diversas alterações metabólicas

contribuem para o desenvolvimento da caquexia

observada nesses pacientes11.

As principais alterações metabólicas induzidas pelos

tumores avançados incluem intolerância à glicose,

redução da secreção de insulina, resistência periférica à

insulina, aumento na síntese e no turn over de glicose,

maior atividade do ciclo de Cori, aumento do turn over

protéico, aumento na síntese hepática de proteínas,

aumento no catabolismo protéico muscular, redução

plasmática da concentração de aminoácidos ramificados,

depleção dos depósitos lipídicos, aumento da lipólise,

aumento do turn over de glicerol e ácidos graxos livres,

redução da lipogênese e hiperlipidemia11.

Os mecanismos gerais relacionados ao processo de

carcinogênese envolvem a secreção de citocinas,

hormônios reguladores e contra-reguladores. As

principais citocinas e hormônios que participam desse

processo são fatores de necrose tumoral (TNF-α),

interleucina 1 (IL-1), interleucina 2 (IL-2), interleucina

6 (IL-6), interferon gama (ITF-γ), glucagon, cortisol,

catecolaminas e hormônio de crescimento11,12. A

serotonina, leptina, fator de mobilização lipídica, fator

de mobilização protéica também estão envolvidos no

processo relacionado à caquexia do câncer através de

diversas atividades biológicas12.

Além dessas alterações, o próprio tratamento

convencional do câncer exibe diversos graus de

365

Suplementação dietética com cogumelos e câncer

Revista Brasileira de Cancerologia 2006; 52(4): 363-371

desnutrição, devido às complicações e/ou efeitos

colaterais como diarréia, náuseas, vômitos, mucosites

e anorexia, diminuindo significativamente a absorção

dos nutrientes, tornando o paciente cada vez mais

susceptível às infecções13.

PROCESSO DE FORMAÇÃO DO CÂNCER E ATUAÇÃO DOS

FATORES DIETÉTICOS NOS ESTÁGIOS DE CARCINOGÊNESE

O processo de carcinogênese pode ser dividido em

três estágios: iniciação, promoção e progressão. A fase

de iniciação envolve a exposição aos carcinógenos e

danos nas moléculas de DNA. Na fase de promoção, os

promotores tumorais ou mitógenos ativos induzem a

expansão clonal das células iniciadas. Na fase de

progressão, as células alteradas desenvolvem

modificações irreversíveis, resultando na proliferação

descontrolada de células cancerosas1,14.

A dieta adequada exerce um papel crucial nos estágios

de iniciação, promoção e progressão do câncer, podendo

prevenir de três a quatro milhões de casos novos de

câncer a cada ano7

. Determinados fungos medicinais

contêm componentes capazes de modular a tumorigênese

e carcinogênese nos diferentes estágios da doença e/ou

agir em um mesmo estágio através de diferentes

mecanismos, exercendo, dessa forma, efeitos benéficos

na prevenção e no tratamento do câncer14.

PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS DOS COGUMELOS AGARICALES E

OUTROS FUNGOS MEDICINAIS

Os cogumelos eram conhecidos pela humanidade

pré-histórica por suas propriedades nutricionais e

medicinais, além da toxicidade de algumas espécies.

Atualmente, o consumo dos cogumelos continua sendo

bastante apreciado em distintas culturas devido às suas

características organolépticas15. Existem, no mínimo,

10.000 espécies de cogumelos, sendo 700 comestíveis,

50 a 200 medicinais e 50 venenosas8

.

A ordem Agaricales, família Agaricaceae, é uma das

mais numerosas, importantes e estudadas, devido às suas

propriedades farmacológicas, inclusive as do gênero

Agaricus, porém também possui algumas espécies tóxicas

(amanitinas) e alucinógenas (alcalóides psilocibinas)15.

As quatro espécies da ordem Agaricales que mais se

destacam na indústria de alimentos, devido ao elevado

cultivo, são Agaricus bisporus ou champignon de Paris,

Lentinus edodes ou shiitake, Pleurotus ostreatus ou

cogumelo ostra e Volvariella volvaceae ou fukurotake15.

No Brasil, os cogumelos de interesse comercial são

encontrados nas seguintes espécies: Agaricus bisporus,

Lentinus edodes, Pleurotus ostreatus, Agaricus blaze16,

Agaricus brasiliensis17 e Agaricus sylvaticus, que possuem

diferenças no genótipo ou ainda no fenótipo das

espécies18.

Os cogumelos são considerados alimentos

nutracêuticos, apresentando excelente eficácia quando

consumidos como suplementos dietéticos e podem ser

utilizados como fármacos através da extração dos

princípios ativos, assim como produzidos quimicamente

pela indústria farmacêutica8,19.

Atualmente, entre os compostos derivados dos

cogumelos, são comercializados diversos produtos, tais

como: Cogumelo do sol® (Agaricus sylvaticus), Agaricus

JUN-17® (Agaricus blazei), Lentinan® (Lentinus edodes),

Krestin® (Trametes versicolor), Schizophyllan®

(Schizophylum communis), Grifron®Maitake (Grifola

frondosa), Reishi® (Ganoderma lucidum), entre outros.

COMPOSIÇÃO QUÍMICA VERSUS VALOR NUTRITIVO

Determinados tipos de cogumelos são indicados para

dietas hipoenergéticas ou como coadjuvantes no

tratamento de enfermidades especiais como o câncer.

Podem ser consumidos sob as formas desidratada e

fresca, diferindo apenas no teor hídrico e na

apresentação com conservantes15.

Quimicamente e nutricionalmente, os cogumelos são

considerados alimentos saudáveis20, pois apresentam

características imprescindíveis para a execução de suas

funções. A tabela 1 ilustra a composição nutricional de

algumas espécies de cogumelos21, 22.

Tabela 1. abela 1. Composição nutricional de algumas espécies de

cogumelos

Fonte: Adaptado de Breene21 e Borchers et al.22

Os cogumelos possuem teores elevados de

carboidratos, fibras, β-glucanas, β-proteoglucanas,

heteroglicanas, quitina e peptideoglucanas8

. Com base

em peso seco, os teores glicídicos variam de 51 a 88%,

estando presentes nas cadeias ß-glucanas, nas paredes

celulares e nas regiões intracitoplasmáticas15.

366

As fibras dietéticas estão contidas nos cogumelos

em proporções que variam de 10 a 50% com base em

peso seco e possuem ação física desfavorável na absorção

de substâncias tóxicas, nocivas e carcinogênicas.

Inúmeras pesquisas demonstram que as fibras estão

associadas a uma menor incidência de câncer colorretal,

uma vez que aceleram a excreção do bolo alimentar por

ação mecânica laxativa, diminuindo o tempo de

permanência intestinal15.

Comparando-se o teor protéico da carne bovina com

algumas espécies Agaricales, observa-se que a carne

bovina possui em torno de 14,8% de proteína em peso

seco, ao passo que os fungos Agaricales apresentam

22,5%15. Além do alto teor protéico, os cogumelos são

considerados proteína de alto valor biológico, uma vez

que possuem todos os aminoácidos indispensáveis23,

além de arginina, glutamina, dentre outros24. Segundo

Mdachi et al.25, os diferentes tipos de aminoácidos

variam em números de seis a 15, dependendo da

espécie, tornando-os comparáveis em termos nutritivos

com as carnes, os ovos e o leite.

Apesar de apresentarem quantidades reduzidas de

gorduras totais, possuem alta porcentagem de ácidos

graxos poliinsaturados (PUFA) e baixos teores de ácidos

graxos saturados e colesterol22. Comparando-se com os

peixes e as aves, os cogumelos apresentam quantidades

bem menores de colesterol e gordura saturada. A gordura

bruta dos cogumelos é constituída por diversas classes

de lipídeos, incluindo os ácidos graxos livres, mono-di-
triglicérides, esteróis, terpenóides e fosfolipídeos,

destacando-se a lecitina15.

Os ácidos graxos poliinsaturados são conhecidos

pelo importante papel no desenvolvimento e homeostase

normais. Estudos epidemiológicos demonstram que

populações com maior ingestão de PUFA possuem

redução significativa na incidência e mortalidade por

câncer quando comparadas com populações com menor

ingestão desses nutrientes26.

Os cogumelos possuem quantidades significativas de

potássio, cálcio, fósforo, magnésio, ferro, zinco22,

sódio23, niacina, tiamina, riboflavina, biotina, ácido

ascórbico e pró-vitaminas A e D (ergosterol)22.

Metais pesados como arsênico, cádmio, mercúrio14,

chumbo e cobre podem estar presentes, principalmente

quando não houver adequado cuidado nas áreas de

cultivo e com a água utilizada15, assim como substâncias

radioativas como 137 Cs14.

AÇÃO DAS PRINCIPAIS SUBSTÂNCIAS BIOATIVAS DOS

COGUMELOS COM EFEITOS FARMACOLÓGICOS

Evidências científicas têm demonstrado que as β-

glucanas exercem atividades antitumorais24; as β-

proteoglucanas, atividades antitumoral19, antiviral27 e

antitrombocítica28; a lecitina exerce propriedade

antitumoral29, antimutagênica30 e hemaglutinizante3

; o

ergosterol funciona como anticarcinogênico32 e inibidor

da angiogênese33; o ácido linoléico como bactericida;

os esteróides atuam contra os tumores19; arginina como

anticarcinogênica24 e glutamina com efeitos

antioxidantes, entre outros 34.

Os cogumelos são capazes de modular a carcinogênese

em todos os estágios da doença através de distintos

mecanismos14. Porém, os mecanismos de ação dos

princípios ativos presentes nos cogumelos Agaricales e em

outros fungos medicinais ainda não estão completamente

esclarecidos na literatura. Investigadores sugerem que

essas ações podem ser atribuídas a componentes

específicos destes fungos, destacando-se as glucanas, o

ergosterol, as lecitinas e alguns aminoácidos

imunomoduladores como a arginina e a glutamina15. A

tabela 2 ilustra a atuação dessas substâncias bioativas e o

seu provável mecanismo de ação.

ESTUDOS EXPERIMENTAIS COM COGUMELOS AGARICALES E

OUTROS FUNGOS MEDICINAIS

Estudos experimentais demonstraram que a

administração intraperitoneal de grifolana (Grifola

frondosa), em ratos com sarcoma 180 (sólido), nas

dosagens de 20, 100 e 200 mg, promoveu inibição

tumoral superior a 38 e 99%, respectivamente44.

Extratos solúveis em água de Agaricus blazei testados

em ratos Swiss machos com genotoxicidade induzida

por ciclofosfamida nas concentrações de 4o

C, 21o

C e

60o

C promoveram inibição significativa da indução de

micronúcleo pela ciclofosfamida na medula espinhal e

no sangue periférico dos ratos in vivo, demonstrando

que a atividade antimutagênica pode contribuir para o

efeito anticarcinogênico45.

A administração oral de frações solúveis em água

quente do complexo protéico α(1,6)glucana e

α(1,4)glucana extraídas de Agaricus blazei em ratos com

sarcoma 180 resultou em redução tumoral significativa

(P < 0,05)46.

Outro estudo demonstrou que a administração de

10 mg/kg/dia do polissacarídeo lentinana (Lentinus

edodes) e de 200 mg/kg/dia do polissacarídeo Agaricus

blazei (ABPS) em ratos Balb fêmeas com carcinoma

induzido por 3-metilcolantrene promoveu supressão do

Fortes RC e Novaes MRCG

Revista Brasileira de Cancerologia 2006; 52(4): 363-371

367

Tabela 2. P abela 2. rovável mecanismo de ação de algumas substâncias contidas nos cogumelos

Suplementação dietética com cogumelos e câncer

Revista Brasileira de Cancerologia 2006; 52(4): 363-371

citocromo P450s para 66% (lentinana) e para 73%

(ABPS)47.

Segundo Wasser48, a carcinogênese foi investigada

após a indução de carcinógenos em ratos e

administração, no grupo controle, de uma dieta contendo

5% de Hypsizygus marmoreus (cogumelo seco). Ao final

de 76 semanas, constatou-se que 21 dos 36 ratos não

tratados desenvolveram tumor, ao passo que apenas três

dos 36 ratos que receberam o tratamento com Hypsizygus

marmoreus apresentaram o desenvolvimento tumoral,

demonstrando que tanto o mecanismo inibitório quanto

a atividade preventiva do câncer por atuação dos

cogumelos se deve à imunopotenciação.

Em ratos submetidos a injeções subcutâneas de chá

de Agaricus sylvaticus preparado a 100o

C, observou-se

que os números de células NK triplicaram no exsudato

peritoneal, fato não observado no grupo controle. Para

cada 12 células NK do controle e do Agaricus sylvaticus,

368

averiguou-se, em três horas de incubação, 1% e 40%

de inibição de células leucêmicas, respectivamente. Para

cada 25 células NK, observou-se inibição de 1%

(controle) e de 48% (Agaricus sylvaticus) e para cada 50

células NK houve inibição das células leucêmicas de

1,5% (controle) e 57% (Agaricus sylvaticus)

49.

Novaes et al.18 avaliaram os efeitos da administração

de 50 mg/kg/dia de extratos de Agaricus sylvaticus em

ratos Wistar com tumor ascítico Walker 256 e

observaram melhora significativa das funções

hematológicas e imunológicas. Segundo Sorimachi et

al.50, acredita-se que o provável mecanismo de ação

consiste na inibição do crescimento tumoral e na

estimulação dos sistemas hematológicos e imunológicos.

Em um estudo randomizado, duplo-cego e placebo-
controlado, 46 ratos machos com tumor Walker 256 e

anemia severa foram divididos em dois grupos: placebo

(n = 43) e experimental (n = 43). O grupo experimental

recebeu uma dieta contendo 50 mg/kg/dia de extratos

aquosos de Agaricus sylvaticus por gavagem, duas vezes

ao dia, até a morte. O grupo experimental apresentou

aumento significativo dos eritrócitos (P = 0,03),

hematócrito (P = 0,02), hemoglobina (P = 0,05),

leucócitos, linfócitos e neutrófilos (P = 0,03),

demonstrando que a suplementação com a Agaricus

sylvaticus exerce efeitos benéficos em ratos com tumor

Walker 256, principalmente, no sistema

hematopoiético51.

ENSAIOS CLÍNICOS COM COGUMELOS AGARICALES E OUTROS

FUNGOS MEDICINAIS

Em um ensaio clínico randomizado, placebo-
controlado e duplo-cego, 20 pacientes com câncer

colorretal, em fase pós-operatória, tratados com

quimioterapia, foram divididos em dois grupos:

experimental (n = 10) – suplementado com fungo Agaricus

sylvaticus, oralmente, duas vezes ao dia (4,08mg/kg/dia)

e placebo (n = 10) – apenas amido, oralmente. Todos os

pacientes foram acompanhados por um período de três

meses. O grupo suplementado com Agaricus sylvaticus

apresentou redução dos níveis de colesterol total de

249,60 ± 119,62 para 206,80 ± 24,46 (P = 0,01), fato

não observado no grupo placebo. Os níveis de LDL-c

reduziram no grupo experimental, porém esta redução

não foi estatisticamente significativa. Níveis de HDL e

VLDL não alteraram em ambos os grupos. As taxas de

triglicerídeos foram maiores no grupo placebo (P = 0,05)

quando comparado com o grupo tratado, demonstrando

que a suplementação com Agaricus sylvaticus pode

beneficiar esses pacientes através da regulação do

metabolismo lipídico 52.

Os efeitos de lentinana (Lentinus edodes), durante

seis meses, foram avaliados em 33 pacientes em vários

estágios de câncer gástrico após gastrectomia. Após uma

semana, esses pacientes receberam 2 mg de lentinana,

quatro vezes ao dia, por dois ou quatro intervalos

semanais. Os resultados obtidos foram aumento superior

a 50% da produção basal de IL-1 pelos macrófagos em

aproximadamente 70% dos pacientes. Este efeito foi

mais significativo nos pacientes que receberam lentinana

por quatro semanas quando comparado com aqueles

que receberam esse tratamento por apenas duas

semanas22.

A administração de 3 g/dia de polissacarídeo-
peptídeo (PSP) extraído do micélio de Coriolus versicolor,

por um período de dois meses, em 82 pacientes com

carcinoma gástrico tratados com quimioterapia, resultou

em aumento significativo (P < 0,05) da atividade das

células NK, IL-2, CD4, CD8 quando comparado com

o grupo controle que recebeu apenas o tratamento

quimioterápico53.

Em um ensaio clínico randomizado, placebo-
controlado e duplo-cego, 68 pacientes com câncer

pulmonar avançado (estadiamentos III e IV) que haviam

terminado o tratamento convencional, foram divididos

em dois grupos: placebo (n = 34) e experimental (n =

34). O grupo experimental foi suplementado, via oral,

com três cápsulas de PSP isolado de Coriolus versicolor

(340 mg cada), três vezes ao dia, durante quatro semanas.

Observou-se aumento significativo (P < 0,05) nas

contagens de leucócitos e neutrófilos, enquanto no grupo

placebo essas taxas foram reduzidas. Os níveis de IgG,

IgM e o percentual de gordura corpórea aumentaram

significativamente (P < 0,05) no grupo experimental,

fato não observado no grupo placebo. Embora os

pacientes do grupo PSP não tenham apresentado melhora

significativa dos sintomas, observou-se que o número

de pacientes que abandonaram o estudo, devido à

progressão da doença, foi significativamente maior no

grupo placebo (n = 8) quando comparado com o grupo

tratado (n = 2) (P = 0,04). Nenhuma reação adversa foi

atribuída aos medicamentos experimentais. Os

resultados sugerem que a ingestão de PSP pode tornar

mais lento o processo de deterioração da doença54.

Duzentos e sessenta e cinco pacientes com carcinoma

gástrico em tratamento cirúrgico e quimioterápico foram

randomizados em dois grupos: placebo (tratado apenas

com quimioterapia) e experimental (quimioterapia mais

3g/dia de polissacarídeo, PSK, de Coriolus versicolor),

durante um período de quatro semanas que foram

alternadas com um período de repouso semanal. O grupo

tratado com PSK demonstrou aumento significativo (P

< 0,05) da sobrevivência por cinco anos e na taxa de

sobrevida geral. Em relação aos efeitos adversos, não

Fortes RC e Novaes MRCG

Revista Brasileira de Cancerologia 2006; 52(4): 363-371

369

houve diferença significativa entre os dois grupos55.

Em outro estudo, 20 pacientes com leucemia não-
linfocítica aguda tratados com quimioterapia foram assim

divididos: grupo experimental (20g de Agaricus blazei,

três vezes ao dia; n = 10) e grupo controle (placebo; n =

10). No grupo experimental, 8 pacientes alcançaram

completa remissão tumoral, 2 pacientes permaneceram

sem remissão e a taxa entre eritrócitos, granulócitos e

grandes células nucleares retornaram aos níveis normais

num período de sete a oito dias ao final da quimioterapia.

No grupo controle, 5 pacientes alcançaram completa

remissão, 2 pacientes tiveram remissão parcial e 3 não

apresentaram remissão do tumor. Observou-se também

aumento significativo nas quantidades de IgM no grupo

que recebeu o cogumelo, porém não foram detectadas

modificações no grupo controle56.

Cinqüenta pacientes com câncer gástrico tratados

com cirurgia e quimioterapia participaram de um ensaio

clínico randomizado, duplo-cego, placebo controlado e

receberam, por um período de três meses, 3 g/dia de

PSP (Coriolus versicolor) ou placebo. Os resultados

obtidos foram aumento significativo (P < 0,05) da

atividade das células NK e de CD4/CD8 quando

comparado com o grupo controle57.

Quinze mulheres com carcinoma mamário em

estágio avançado da doença receberam D-fração-β-

glucana e tabletes de maitake extraídos de Grifola

frondosa aliados à quimioterapia e 86,7% obtiveram

como resultados redução significativa do tamanho

tumoral, melhoria nos testes séricos, redução dos

vômitos e aumento do apetite58.

Em outro estudo clínico randomizado, placebo-
controlado e duplo-cego, 22 pacientes foram divididos

em dois grupos (placebo, n = 11; suplementado com

Agaricus sylvaticus, n = 11). O grupo Agaricus sylvaticus

recebeu o cogumelo via oral (4,08mg/kg/dia, duas vezes

ao dia, por três meses). O grupo placebo recebeu

somente amido. Dos 11 pacientes do grupo placebo,

9% apresentaram constipação, 27%, diarréia e 64%,

ausência de alterações após início da suplementação,

sendo que, destes, 91% relataram nenhuma modificação

na quantidade e consistência fecal e apenas 9% relataram

melhoria fecal. Comparando os resultados com o grupo

Agaricus, observou-se que 91% dos pacientes deste grupo

experimentaram normalização intestinal, através da

melhoria tanto da diarréia quanto da constipação e

apenas 9% relataram não ter tido alterações na função

intestinal. Observou-se que, no grupo placebo, 28%

dos pacientes apresentaram tontura, 27%, dores

abdominais, 18%, insônia, 9%, fraqueza e 18%,

ausência de alterações. Em comparação com o grupo

Agaricus, 55% apresentaram melhoria na disposição e

36%, ausência de alterações nas funções intestinais. Os

resultados demonstraram que a suplementação com

Agaricus sylvaticus promove redução significativa dos

efeitos quimioterápicos adversos, normalização das

funções intestinais e melhora significativa da qualidade

de vida em pacientes com câncer colorretal59.

CONCLUSÃO

Estudos clínicos e experimentais demonstram que a

suplementação dietética com cogumelos Agaricales e

outros fungos medicinais exerce efeitos nutricionais,

medicinais e farmacológicos imprescindíveis, podendo

ser utilizada como coadjuvante na terapia contra o câncer.

Os mecanismos de ação das substâncias bioativas

presentes nos cogumelos ainda não estão completamente

esclarecidos na literatura, mas evidências científicas

sugerem que essas substâncias são capazes de modular

a carcinogênese nos estágios de iniciação, promoção e

progressão, promovendo benefícios aos portadores de

diversos tipos de câncer, principalmente através da

estimulação do sistema imunológico. Estudos

controlados e randomizados adicionais são necessários

para elucidar detalhadamente os possíveis efeitos

adversos, toxicidade e mecanismo de ação dos principais

componentes bioativos presentes nos fungos medicinais.

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